quarta-feira, 5 fevereiro, 2025
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JP Morgan prevê futuro sombrio para mineradores de bitcoin

JP Morgan prevê um futuro sombrio para mineradores de Bitcoin, destacando desafios econômicos e regulatórios crescentes no setor.

Se você está acompanhando o mercado de criptomoedas, provavelmente já ouviu falar sobre o halving do Bitcoin. Esse evento ocorre a cada quatro anos e reduz pela metade a recompensa que os mineradores recebem por bloco minerado. Recentemente, o JP Morgan, um dos maiores bancos do mundo, alertou sobre o futuro das mineradoras de Bitcoin após o halving. Em um relatório, o banco afirmou “JP Morgan futuro sombrio para bitcoin”, destacando que o halving pode pressionar ainda mais as margens de lucro dos mineradores e afetar a sustentabilidade da rede.

De acordo com os analistas do JP Morgan, o custo médio de produção de um Bitcoin está na faixa dos US$ 45.000. Embora o Bitcoin esteja sendo negociado por 66.800 no momento desta redação, uma simples flutuação de preços pode fazer com que a margem de lucro das mineradoras evapore, deixando a indústria fragilizada. Neste artigo, vamos explorar a visão do JP Morgan sobre o setor de mineração de Bitcoin e como as mineradoras podem se preparar para o futuro.

Principais Pontos

  • O JP Morgan alerta sobre o futuro das mineradoras de Bitcoin após o halving.
  • O custo médio de produção de um Bitcoin está na faixa dos US$ 45.000.
  • Uma simples flutuação de preços pode fazer com que a margem de lucro das mineradoras evapore, deixando a indústria fragilizada.

JP Morgan comenta sobre setor de mineração de Bitcoin

Embora o JP Morgan tenha comprado ETFs de Bitcoin no primeiro trimestre deste ano, o banco não está entusiasmado com o setor de mineração. Os mineradores perderam metade de sua receita com o halving e o JP Morgan não acredita que o Bitcoin tenha força para continuar a escalada de preços. A taxa de hash atual e o consumo de energia colocam a estimativa central do custo de produção do Bitcoin em cerca de US$ 45.000, bem abaixo dos preços atuais. No entanto, o banco ainda acredita que há uma boa margem de lucro para os mineradores.

Apesar disso, o JP Morgan não vê potencial de alta para os preços do Bitcoin no momento atual e, se houver algo, vê ventos contrários no curto prazo. Dentre os motivos destacados estão as recentes saídas dos ETFs de Bitcoin nos EUA e uma demanda morna pelos mesmos produtos em Hong Kong.

O que dizem os analistas?

De acordo com os analistas do JP Morgan, diversas mineradoras que deixaram de apresentar lucros após o halving já fecharam e isso pode acontecer com as que ainda estão no mercado caso o preço do BTC caia. Isso destaca o desafio contínuo enfrentado pelos mineradores de Bitcoin para manter uma fonte sustentável de receita, especialmente no ambiente pós-halving.

Os analistas do JP Morgan destacam que há um ciclo de feedback natural com os preços do Bitcoin. Quanto mais os preços do Bitcoin caem, maior é o número de mineradores não-lucrativos que sofrem pressão para sair da rede.

O JP Morgan destaca que um aumento de um centavo no custo por quilowatt-hora resulta em um aumento de US$ 4.300 no custo de produção do Bitcoin. Após o halving, essa sensibilidade dobrará para US$ 8.600, tornando os mineradores de custo mais alto mais vulneráveis.

Em resumo, embora o JP Morgan tenha comprado ETFs de Bitcoin, o banco não está otimista em relação ao setor de mineração devido à queda nos preços do Bitcoin e à sensibilidade do custo de produção. O banco acredita que há um ciclo de feedback natural com os preços do Bitcoin e destaca o desafio contínuo enfrentado pelos mineradores de Bitcoin para manter uma fonte sustentável de receita.

Taxa de hash do Bitcoin atinge menor nível desde fevereiro

De acordo com dados do YCharts, a taxa de hash do Bitcoin caiu para 586 PH/s (petahashes por segundo), o menor nível desde fevereiro. Isso representa uma queda significativa em relação ao seu pico histórico de 721 PH/s em abril. Embora o gráfico apresente ruídos, é possível que essa diminuição esteja relacionada ao desligamento de máquinas ineficientes ou hospedadas em regiões com alto custo de energia.

Embora as taxas de mineração tenham aumentado com a chegada dos Runes logo após o halving, atualmente elas representam menos de 0,5% das recompensas dos blocos. Assim, os mineradores só podem contar com a recompensa-base atualmente.

Para os mineradores, a queda na taxa de hash significa que eles precisam trabalhar mais para encontrar um bloco e receber a recompensa-base. Isso pode reduzir os lucros, especialmente para quem usa máquinas ineficientes ou está em regiões com alto custo de energia.

No entanto, a diminuição da taxa de hash pode ser vista como uma oportunidade para os investidores que desejam comprar Bitcoin a preços mais baixos. Com a redução da taxa de hash, a rede Bitcoin pode se tornar menos segura, afetando a confiança dos investidores.

Em resumo, a queda na taxa de hash do Bitcoin pode ter um impacto significativo nos lucros dos mineradores e na segurança da rede. No entanto, também pode representar uma oportunidade para os investidores que desejam comprar Bitcoin a preços mais baixos.

Conclusão

Com base nas informações disponíveis, pode-se concluir que o futuro dos mineradores de Bitcoin parece sombrio, de acordo com o relatório do JP Morgan.

Após o halving, os mineradores enfrentarão um custo médio de produção de 1 bitcoin em torno de US$ 45.000. Além disso, a taxa de dificuldade de mineração da criptomoeda deverá atingir novos recordes em 2024, o que exigirá mais recursos nas operações de mineração.

Se você está considerando investir em criptomoedas, é importante estar ciente dos riscos e das tendências do mercado. A equipe do TEX pode ajudá-lo a tomar decisões informadas e a navegar no mundo complexo das criptomoedas. Com a ajuda de especialistas, você pode maximizar suas chances de sucesso e minimizar os riscos.

Iuri Medeiros
Iuri Medeiroshttps://grupoexperts.com.br/
CEO apaixonado por negócios e visionário, lidera a GEX com uma abordagem inovadora. Sua ética de trabalho incansável e compromisso com a excelência transcendem os números, refletindo-se na cultura corporativa que valoriza inovação e responsabilidade social.
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