O projeto “Dead Drops” ou conector USB na parede foi iniciado pelo artista alemão Aram Bartholl em 2010, como uma alternativa aos serviços de armazenamento em nuvem, que são amplamente utilizados atualmente. O projeto consiste em pen drives escondidos em locais públicos, que são de livre acesso a todos. As pessoas inserem os discos em buracos nas paredes e cimentados firmemente para evitar roubo.
O objetivo é liberar seus dados em cimento para o público em geral e instalar seu próprio Dead Drop, para libertar seus dados da nuvem. Imagine encontrar um conector USB na parede da sua cidade, permitindo que você acesse e compartilhe arquivos de forma anônima e descentralizada. Essa é a proposta revolucionária por trás do projeto “Dead Drops” de Aram Bartholl.
Atualmente, existem mais de 2.300 dispositivos de armazenamento de dados em todo o mundo, com uma capacidade total de 72.734 GB. No Brasil, há apenas 18 Dead Drops espalhados por todo o país. Você pode conferir o mapa com as localizações aqui.
Ao analisarmos os pen drives listados, descobrimos que muitos deles estão defeituosos ou foram roubados, apesar de termos originalmente protegido-os com cimento, conforme recomendado nas instruções para criar seu próprio Dead Drop.
Rede offline como lançadora de vírus?
Como os suportes de dados estão instalados em espaços públicos, qualquer pessoa pode acessá-los a qualquer momento. Os pen drives USB destinam-se a tornar todos os tipos de arquivos acessíveis gratuitamente e trocá-los. No entanto, não podemos descartar a possibilidade de carregarmos malware nas unidades ocultas, além de textos, músicas ou programas que criamos.
Para evitar infecções ao conectar seu sistema a um Dead Drop, preste atenção aos seguintes aspectos de segurança. Um notebook conectado deve ter um programa antivírus funcional e de confiança. Além disso, é aconselhável atualizar seu sistema operacional para fechar quaisquer falhas de segurança. Para sua total segurança, utilize um dispositivo que você não utilize de forma produtiva e no qual não armazene nenhum dado importante. Um usuário com permissões limitadas pode impedir a execução secreta de malware em segundo plano.
Quando o malware infecta silenciosamente um sistema, ele coleta dados pessoais dos usuários, entre outras coisas. Ele também espiona as senhas para roubar acesso e causar maiores danos. Torna-se ainda mais importante escolher uma senha separada para cada site e torná-la o mais complexa possível para que os hackers não tenham facilidade.
Em resumo, o projeto Dead Drops oferece uma alternativa aos serviços de armazenamento em nuvem, mas é importante estar ciente dos riscos de segurança ao conectar seu sistema a um dispositivo desconhecido.
Conclusão
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