quarta-feira, 3 setembro, 2025
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Japão lança primeiro computador quântico totalmente nacional: avanço estratégico em tecnologia

O Japão acaba de entrar com força na corrida pela supremacia quântica. Com o lançamento do computador quântico totalmente nacional, desenvolvido pela Fujitsu e pelo instituto de pesquisa RIKEN, o país se torna o primeiro a dominar toda a cadeia de produção de um sistema quântico — desde o hardware até o software. Veja como ele funciona, qual é sua potência e por que esse avanço é estratégico para a soberania tecnológica japonesa.

Japão lança computador quântico totalmente nacional: um marco tecnológico

O computador quântico totalmente nacional foi lançado pelo Japão em um movimento estratégico para se destacar na corrida global pela tecnologia quântica. Além disso, o sistema foi desenvolvido inteiramente por instituições japonesas: a empresa Fujitsu e o instituto de pesquisa RIKEN, sem dependência de componentes estrangeiros.

Principalmente, esse marco representa mais do que um avanço técnico — é um salto em soberania tecnológica. Dessa forma, o Japão passa a controlar toda a cadeia de produção, desde os qubits até os algoritmos de controle, reduzindo riscos de espionagem e dependência externa.

Consequentemente, o novo computador quântico já está operacional no Centro de Computação Avançada de RIKEN, em Kobe. Assim, pesquisadores de universidades e empresas já podem acessá-lo via nuvem para desenvolver novos materiais, fármacos e algoritmos.

Portanto, o Japão não está apenas acompanhando a revolução quântica — está liderando com um modelo autossuficiente.

Como funciona o computador quântico totalmente nacional?

O computador quântico totalmente nacional utiliza qubits supercondutores, o mesmo tipo de tecnologia adotado por gigantes como Google e IBM. Além disso, ele opera em temperaturas próximas ao zero absoluto (-273°C), mantidas por criostatos japoneses de alta precisão.

Principalmente, o sistema combina:

  • 30 qubits supercondutores
  • Circuito de controle desenvolvido pela Fujitsu
  • Software de calibração e correção de erros feito no Japão
  • Interface de acesso em nuvem para pesquisadores

Dessa forma, o computador processa informações de forma paralela, resolvendo problemas que levariam milênios para supercomputadores clássicos.

Além disso, o projeto focou em estabilidade e redução de ruído, dois dos maiores desafios da computação quântica. Assim, o sistema oferece maior confiabilidade em cálculos complexos.

Fujitsu e RIKEN: parceria que impulsiona a inovação japonesa

A criação do computador quântico totalmente nacional é fruto de uma parceria estratégica entre a Fujitsu, uma das maiores empresas de tecnologia do Japão, e o RIKEN, o principal instituto de pesquisa do país.

Além disso, a colaboração já dura mais de cinco anos e inclui:

  • Desenvolvimento de qubits de alta coerência
  • Criação de criostatos compactos
  • Software de controle quântico
  • Plataforma de acesso remoto

Principalmente, essa sinergia entre indústria e ciência é a chave para o sucesso. Dessa forma, o Japão evita o erro de outros países que dependem de soluções estrangeiras.

Contudo, o objetivo não é competir diretamente com os EUA ou a China em número de qubits. Em contrapartida, o foco está na qualidade, estabilidade e aplicação prática.

Comparativo: Computadores Quânticos no Mundo

🌍 País Empresa/Instituição Qubits Autossuficiência
Japão Fujitsu + RIKEN 30 Total (hardware e software)
EUA IBM, Google 400+ Parcial (depende de fornecedores)
China Universidade de Ciência e Tecnologia da China 60+ Alta (projeto estatal)
Brasil CBPF, UFRJ, PUC-Rio Em desenvolvimento Emergente

Aplicações práticas do novo computador quântico

O computador quântico totalmente nacional não é apenas um experimento científico. Além disso, ele já tem aplicações práticas em áreas estratégicas:

1. Desenvolvimento de fármacos

Simula interações moleculares com precisão impossível para supercomputadores clássicos.

2. Materiais avançados

Acelera a descoberta de supercondutores, baterias de alta capacidade e ligas leves.

3. Otimização de logística

Resolve problemas complexos de roteamento e cadeia de suprimentos em segundos.

4. Inteligência artificial

Melhora algoritmos de aprendizado de máquina com processamento paralelo.

Principalmente, empresas como Toyota, Sony e Mitsubishi já demonstraram interesse em usar a plataforma para inovação.

O que isso significa para a soberania tecnológica do Japão?

O computador quântico totalmente nacional é um símbolo de soberania tecnológica. Além disso, ele mostra que o Japão pode desenvolver tecnologias de ponta sem depender de países como EUA, China ou Holanda.

Principalmente, em um cenário de tensões geopolíticas e restrições de exportação de semicondutores, essa autossuficiência é crucial. Dessa forma, o Japão protege suas pesquisas sensíveis e mantém controle sobre seus dados.

Além disso, o governo japonês já anunciou planos de investir US$ 2,3 bilhões nos próximos cinco anos no setor quântico. Assim, o país busca se posicionar como líder em tecnologias críticas.

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Conclusão: computador quântico totalmente nacional é um salto estratégico

O computador quântico totalmente nacional é muito mais do que uma máquina — é um manifesto de independência tecnológica. Além disso, ele consolida o Japão como um player sério na corrida quântica, com foco em qualidade, estabilidade e aplicação prática.

Portanto, mesmo com menos qubits que concorrentes, seu valor está na autonomia total. Assim, o Japão demonstra que o futuro da inovação pertence a quem controla toda a cadeia de valor.

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Cleber Xerem
Cleber Xeremhttps://grupoexperts.com.br/
Formado no colégio Elpídio Evaristo dos santos em 1982, formação em técnico de eletrônica, cursei a faculdade de rede de computadores até o 4° período na instituição da Estácio de Sá, atuei 35 anos na área de telecomunicações, especialista em transmissão e tecnologia.
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