Impasse entre V.tal, Oi e Serede é o centro de uma crise sem precedentes no setor de telecomunicações brasileiro. Além disso, na manhã desta sexta-feira, 26 de setembro de 2025, federações sindicais que representam trabalhadores do setor divulgaram uma nota de repúdio contra a forma como está sendo conduzida a transição de contratos de terceirização da V.tal junto à Serede, subsidiária de serviços de campo da Oi.
Principalmente, a decisão da V.tal de romper abruptamente o contrato com a Serede acarretou um colapso operacional que ameaça diretamente 1.789 trabalhadores e coloca em risco a continuidade dos serviços de assistência técnica prestados a milhões de clientes.
Além disso, o impasse envolve disputas judiciais, bloqueios financeiros e falta de garantias claras sobre direitos trabalhistas. Assim, os sindicatos classificam a situação como “crise sem precedentes”.
Portanto, impasse entre V.tal, Oi e Serede não afeta apenas empregos — ele compromete a infraestrutura que mantém o país conectado.
Consequentemente, entidades como Fenattel, Fitratelp e Livre exigem soluções imediatas para proteger os trabalhadores e garantir a estabilidade do serviço.
Principais Pontos deste Artigo
Antes de continuar, veja os principais tópicos que serão abordados neste guia sobre impasse entre V.tal, Oi e Serede:
- Quem são as empresas envolvidas: V.tal, Oi e Serede
- Por que o contrato foi rompido e quais foram as consequências
- Como a crise afeta os 1,7 mil trabalhadores da Serede
- O papel da Ação de Consignação e o depósito judicial
- Exigências dos sindicatos e próximas audiências no TST
- Riscos para os consumidores e a rede de telecomunicações
Portanto, continue lendo para entender o impacto desse conflito no setor e na sociedade.
As empresas envolvidas: V.tal, Oi e Serede
A primeira etapa de impasse entre V.tal, Oi e Serede é entender quem são os protagonistas dessa crise.
V.tal
- Empresa responsável pela gestão da infraestrutura de fibra óptica da antiga Oi Fibra (hoje Nio)
- Contrata serviços de campo por meio de terceirizadas
- Decidiu romper contrato com a Serede sem aviso prévio
Serede / Oi
- Subsidiária de serviços de campo da Oi, especializada em manutenção e instalação
- Responsável por prestar serviços técnicos para a V.tal
- Afirma que sofre com bloqueios judiciais que afetam seu fluxo de caixa
Trabalhadores da Serede
- Ao todo, cerca de 2,5 mil profissionais estão envolvidos
- Cerca de 1,7 mil devem ser demitidos com o fim do contrato
- Promessa de reintegração em novas prestadoras ainda não foi concretizada
Dessa forma, o rompimento do contrato gerou um vácuo operacional e jurídico que coloca todos em situação de insegurança.
Rompimento abrupto e suas consequências
Impasse entre V.tal, Oi e Serede se agravou com o rompimento abrupto do contrato. Além disso, a V.tal encerrou a parceria com a Serede sem justificativa formal, creditando valores de faturas já pagas como depósito judicial.
Principalmente, isso gerou um efeito cascata:
- A Serede perdeu receita essencial para pagar salários e verbas rescisórias
- Trabalhadores ficaram sem garantias de pagamento ou realocação
- Serviços de assistência técnica podem ser interrompidos
Além disso, a V.tal anunciou que topa arcar com os direitos trabalhistas, mas condiciona o pagamento ao uso de valores devidos à Serede — algo que a Oi rechaça.
Portanto, o conflito judicial inviabiliza negociações e agrava a instabilidade.
Ação de Consignação e o depósito judicial
Um dos pontos mais polêmicos do impasse entre V.tal, Oi e Serede é a Ação de Consignação movida pela V.tal.
Principalmente, a empresa depositou valores referentes a faturas da Serede em juízo, impedindo que a Oi/Serede tenha acesso ao dinheiro necessário para honrar obrigações trabalhistas.
Dessa forma, os sindicatos classificam essa medida como “absurda” e afirmam que ela:
- Inviabiliza a mesa de negociação
- Afronta o CEJUSC-TST (Centro Judiciário de Solução de Conflitos)
- Desrespeita frontalmente os trabalhadores
Além disso, a Serede/Oi destaca que sempre pagou em dia todos os direitos trabalhistas, e que o depósito judicial prejudica seu fluxo de caixa sensível.
Portanto, o bloqueio financeiro transformou uma crise operacional em uma emergência social.
Sindicatos exigem garantias imediatas
Diante do impasse entre V.tal, Oi e Serede, as federações sindicais Fenattel, Fitratelp e Livre apresentaram exigências claras.
✅ Para a Oi/Serede:
- Apresentar garantias imediatas de quitação das verbas rescisórias e créditos pendentes
- Garantir dignidade aos trabalhadores durante o processo de transição
✅ Para a V.tal:
- Retirar a Ação de Consignação e respeitar o espaço de negociação
- Assumir formalmente responsabilidades pelos empregos e renda dos trabalhadores
- Parar com manobras judiciais que aumentam a insegurança
Além disso, os sindicatos destacam que até o momento não houve aviso prévio de demissões, mesmo com o contrato se encerrando na terça-feira, 30 de setembro.
Portanto, os trabalhadores estão sendo jogados em um cenário de incertezas profundas.
Riscos para os consumidores e a infraestrutura
Impasse entre V.tal, Oi e Serede também tem impacto direto nos consumidores.
Principalmente, com o fim do contrato, acaba a obrigação da Serede de prestar serviços, deixando milhares de clientes correndo o risco de ficarem sem assistência técnica.
Além disso, os trabalhadores que prestam serviços para a V.tal também atendem à planta da operadora de banda larga Nio, antiga Oi Fibra.
Dessa forma, qualquer interrupção na manutenção e instalação afeta diretamente:
- Qualidade da internet
- Tempo de reparo de falhas
- Expansão da rede de fibra óptica
Portanto, o conflito não é apenas corporativo — ele representa uma ameaça à conectividade nacional.
Próximas audiências e expectativas
Para tentar resolver o impasse entre V.tal, Oi e Serede, estão marcadas próximas audiências de mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para segunda-feira, 29 de setembro.
Principalmente, esse será um momento crucial para:
- Negociar a retirada da Ação de Consignação
- Definir mecanismos de pagamento de verbas rescisórias
- Estabelecer prazos e garantias para os trabalhadores
Além disso, os sindicatos afirmam que “a intransigência não resolve e apenas agrava a instabilidade de quem está na ponta, carregando a empresa nas costas”.
Portanto, há pressão para que as empresas priorizem o diálogo e evitem um colapso maior.
Comparativo: Posicionamento das Partes
🏛️ Entidade | V.tal | Serede / Oi |
---|---|---|
Posicionamento | Quer pagar direitos via valores devidos à Serede | Requer acesso ao dinheiro bloqueado para pagar funcionários |
Ação Judicial | Depósito judicial e Ação de Consignação | Busca solução fora dos tribunais |
Impacto Social | Risco de desestabilizar negociações | Garante pagamento histórico em dia |
Demanda dos Sindicatos | Retirar Ação de Consignação | Apresentar garantias de quitação |
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Conclusão: impasse entre V.tal, Oi e Serede exige solução urgente
Impasse entre V.tal, Oi e Serede mostra que decisões corporativas têm impacto humano direto. Além disso, enquanto empresas negociam em tribunais, milhares de famílias enfrentam incertezas sobre seus empregos e renda.
Portanto, é crucial que todas as partes assumam responsabilidade, priorizem o diálogo e busquem uma solução justa que respeite os direitos dos trabalhadores.
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