quinta-feira, 21 novembro, 2024
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Cara Rede Social: Dicas para Gerenciar sua Presença Online

Redes Sociais em Alta! Descubra as melhores dicas para gerenciar sua presença online e se destacar no digital agora mesmo!

Se você é um artista preocupado com o uso de suas postagens públicas para treinar modelos de Inteligência Artificial nas redes sociais (IA), pode estar procurando por uma alternativa às plataformas de mídia social da Meta, como Instagram e Facebook. Por isso Foi pensando nisso que surgiu a rede social “Cara”, que se apresenta como uma plataforma para artistas compartilharem e se conectarem sem medo de terem sua propriedade intelectual roubada ou de verem seu trabalho desvalorizado pela IA

Neste post, vamos responder a algumas das perguntas mais comuns sobre a plataforma, incluindo o que é a Cara, quem são seus fundadores e equipe, como a rede social funciona e quais são os prós e contras de usá-la. Além disso, vamos discutir como a Cara protege as obras de arte e se há algo suspeito em sua política de privacidade. Por fim, vamos refletir sobre o futuro da arte em um mundo movido pela IA e concluir com nossas impressões sobre a plataforma.

Key Takeaways

A rede social Cara é uma alternativa para artistas preocupados com o uso de suas postagens públicas para treinar modelos de IA.

Portanto, a plataforma se apresenta como um espaço seguro para compartilhar e se conectar sem medo de ter a propriedade intelectual roubada ou o trabalho desvalorizado.

A Cara oferece recursos para proteger as obras de arte e apresenta prós e contras que você deve considerar antes de usá-la.

O que é Cara?

Cara é uma rede social e portfólio para artistas.

A plataforma objetiva filtrar imagens geradas por IA e fornece um espaço onde você pode encontrar e apreciar facilmente a criatividade humana.

Em resposta à disseminação da IA generativa, a Cara se posiciona sobre as preocupações éticas das ferramentas de IA atuais, defendendo uma regulamentação para proteger os direitos dos artistas. A fundadora e todo o time são contra o uso não consensual de obras de arte encontradas nos portfólios para treinar modelos de IA. Além disso, a empresa garante que o conteúdo gerado por IA, se permitido em algum momento, será claramente rotulado. O objetivo da plataforma é fornecer um ambiente seguro para artistas exibirem seu trabalho e se conectarem com outros artistas e seguidores.

Quem é a fundadora e a equipe da Cara?

A fundadora da rede social “Cara é Jingna Zhang, uma mulher incrível que se formou na Escola de Negócios da Universidade de Stanford e está na indústria da arte há 20 anos. Jingna acredita que a Cara é o novo lar para artistas, já que grandes empresas os deixaram à deriva.

Voluntários compõem a equipe da Cara, dedicando-se a fomentar uma comunidade que respeita e prioriza o fator humano na arte. Alguns desses voluntários incluem Katie Borisov, uma engenheira de produção sênior, e Jake RT, um estudante de PhD e engenheiro full stack.

Como é essa nova rede social?

A nova rede social Cara é uma mistura do antigo Twitter e do Instagram. Quando você abre o aplicativo, a primeira coisa que vê é uma caixa de texto que diz “O que está acontecendo?” com um limite de 5000 caracteres. Abaixo, há um feed onde aparecem fotos e vídeos de outros artistas depois que você os segue.

Página inicial do app Cara

A página inicial do aplicativo tem várias seções, incluindo:

Últimas discussões;

Papo aberto — onde as pessoas compartilham pensamentos e outros podem interagir;

Mais recentes — hashtags em tendência, e Categorias de obras de arte.

O menu superior inclui opções como acesso ao blog da Cara.

Atualizam o blog regularmente, mas ele ainda não é popular, com baixo tráfego e postagens curtas.

Os tópicos discutidos incluem eventos, novos recursos da plataforma, informações sobre solução de problemas e até uma seleção de trabalhos da comunidade Cara.

Há também uma listagem de empregos, para ajudar artistas a encontrarem oportunidades de trabalho, e um botão “Compre um café para Cara” para doações, a partir de $5.

O que a Cara representa para os artistas?

Criaram a Cara como uma plataforma de mídia social pensando nos artistas cansados das artimanhas da IA da Meta. A plataforma cresceu rapidamente, saltando de 40.000 para 650.000 usuários em uma semana, porque muitos artistas procuravam uma plataforma que respeitasse seus direitos autorais e lhes permitisse compartilhar suas obras-primas sem medo de serem roubados.

Para os artistas, a Cara representa liberdade, respeito e uma comunidade que os entende. É uma ilha mágica onde a IA não pode tocar sua arte, permitindo que eles deixem fluir sua criatividade pura e protegida. É como se o Instagram e o X tivessem um bebê, mas o bebê respeita seus direitos autorais.

Opinião de um especialista

De acordo com Tiago Belotte, fundador do CoolHow Lab e especialista em IA, o aplicativo Cara é uma ótima opção para artistas e criativos em geral que não querem que seu trabalho seja usado para treinar IA. Especialmente em um momento como este, quando a maior parte do mundo não tem uma legislação específica protegendo direitos autorais, por exemplo. Além disso, não há transparência das plataformas sobre qual conteúdo foi, está sendo e será usado para treinar sistemas de IA.

A adoção em massa de Cara e outros novos aplicativos, como Noplace, reflete a importância de considerar as opiniões das pessoas sobre um tópico que impacta tão significativamente nossas vidas e trabalho. Afinal, a proteção dos direitos autorais é fundamental para os artistas e criativos, e a Cara oferece uma plataforma segura e respeitosa para eles compartilharem suas obras-primas.

Como a Cara protege as obras de arte?

Portanto, a Cara adiciona automaticamente a tag “NoAI” a todas as obras de arte carregadas na plataforma, o que é comparado a um cadeado para impedir os mineradores de dados de entrar. No entanto, a equipe da Cara reconhece que visitantes mais experientes podem conseguir entrar, independentemente do cadeado. Eles veem isso como um primeiro passo na proteção da privacidade dos artistas, mas não a solução definitiva.

Sendo assim, para fornecer uma camada adicional de proteção contra a extração de IA, a Cara fez uma parceria com o projeto Glaze da Universidade de Chicago. O Glaze é uma ferramenta projetada para impedir que modelos de IA generativa imitem o estilo único de um artista. Portanto, ele funciona alterando sutilmente a obra de arte do artista, tornando super difícil para a IA replicar seu estilo

Como o Glaze funciona no Cara app?

O Glaze funciona como uma capa de invisibilidade para a obra de arte do artista contra os mineradores de dados. Ele é capaz de alterar sutilmente a obra de arte, tornando super difícil para a IA replicar seu estilo. A parceria entre a Cara e o Glaze oferece aos artistas uma camada adicional de proteção contra imitações não autorizadas de suas obras de arte.

Quais são os prós e contras da Cara?

Prós

Artistas pequenos podem se sentir mais acolhidos, já que a plataforma não favorece apenas os artistas populares e já estabelecidos. Isso significa que os artistas emergentes têm uma chance melhor de serem vistos e descobertos.

A arte gerada por IA não ofuscará a arte feita por humanos. A plataforma inclui ferramentas especificamente projetadas para artistas, como hospedagem de portfólio, feeds personalizados e detecção/filtragem automática de imagens geradas por IA. Isso garante que a arte produzida por humanos seja o destaque da plataforma.

O layout da plataforma é simples e direto. É fácil encontrar informações. Isso torna a navegação mais fácil e agradável para os usuários.

Ao fazer parceria com o projeto Glaze, Cara oferece proteção adicional contra imitações feitas por IA, ajudando os artistas a preservarem seus estilos únicos. Isso é importante para os artistas que desejam proteger suas obras de arte e garantir que elas não sejam copiadas.

O compromisso de Cara com práticas éticas no uso de IA e privacidade de dados ressoa com os artistas preocupados com o uso indevido de seu trabalho. Isso ajuda a construir confiança entre os usuários e a plataforma.

Está apenas no começo, mas já tem um número considerável de usuários e recursos interessantes, mostrando potencial para o futuro próximo. Isso significa que a plataforma tem muito espaço para crescer e melhorar no futuro.

Contras

Pode segregar os artistas e mantê-los afastados dos clientes, que provavelmente não estarão nesta rede social; ao contrário do Instagram, onde os artistas têm mais oportunidades de alcançar e interagir com o público das redes sociais em geral. Isso pode dificultar a monetização do trabalho dos artistas.

Em um dos fóruns do Reddit, um usuário afirmou que está curioso sobre as perspectivas de negócios através do Cara. Se a comunidade é toda de artistas, quem está pagando pelo trabalho? Isso é uma preocupação válida para os artistas que desejam monetizar seu trabalho nas redes sociais.

Você pode ver algumas bolas de poeira rolando, já que ainda está um pouco vazio por lá se comparado a outras redes sociais. Isso pode tornar a plataforma menos atraente para os usuários que procuram uma comunidade mais ativa.

Alguns usuários afirmam que pode não parecer uma rede social, mas sim como o ArtStation. Isso pode ser um problema para os usuários que procuram uma experiência de rede social mais tradicional.

A plataforma apresenta erro com frequência. Tive que recarregar a página algumas vezes em 30 minutos de uso. Isso pode ser frustrante para os usuários que desejam usar a plataforma de forma consistente e confiável.

Como uma das principais preocupações dos artistas é a extração de conteúdo por IA, alguns estão céticos se as medidas de Cara realmente protegem seus trabalhos ou se a plataforma pode ser facilmente invadida. Isso é uma preocupação válida para os artistas que desejam proteger seu trabalho.

Há algo suspeito na política de privacidade?

Uma teoria da conspiração?

Algumas pessoas acreditam que a Cara está coletando obras de arte humanas de alta qualidade para treinar sua própria Inteligência Artificial (IA), já que ainda não permite trabalhos gerados por IA. No entanto, essa teoria da conspiração não faz sentido, pois a fundadora Jingna se juntou em 2023 ao processo contra outras empresas por explorar o trabalho dos artistas. Além disso, ela está processando o Google pelo mesmo motivo, junto com outros artistas.

Ao ler a política de privacidade da Cara, não encontramos nada suspeito. Eles afirmam que não coletam automaticamente informações pessoais identificáveis e que você é responsável pelas informações pessoais que decide compartilhar. Eles também prometem nunca vender suas informações pessoais identificáveis a terceiros.

No entanto, é importante notar que a política de privacidade pode ser atualizada a qualquer momento e é sua responsabilidade visitar periodicamente a página para revisar a Política de Privacidade Online vigente à qual você está vinculado.

Informações não pessoais

Eles coletam informações não pessoais, como o navegador usado, endereço IP, contas que você conecta e tipos de interações que você tem, para melhorar sua experiência online. Eles usam cookies para salvar preferências e senhas, e para coletar informações processadas pelo Google Analytics, para poderem ver o número de sessões, localizações dos usuários e outras informações que podem ajudá-los a melhorar o site. No entanto, você pode rejeitar os cookies a qualquer momento.

Eles também têm uma política de privacidade para crianças e solicitam explicitamente que pessoas com 16 anos ou menos não enviem nenhuma informação pessoal, e qualquer informação desse tipo será deletada. Os usuários também podem optar por não receber comunicações da Cara e podem solicitar a exclusão de suas contas e dados pessoais.

Em resumo, não há nada suspeito na política de privacidade da Cara. Eles coletam informações pessoais com o seu consentimento e prometem nunca vendê-las a terceiros. Eles também têm medidas de segurança para proteger informações pessoais e permitem que você opte por não receber comunicações e excluir suas informações pessoais.

Reflexões finais: o futuro da arte em um mundo movido pela IA

Enquanto a IA continua a avançar, é importante considerar como ela afeta o mundo da arte. A tecnologia pode ser uma ferramenta útil para os artistas, mas também pode representar uma ameaça real à sua criatividade. Afinal, se a IA pode aprender e imitar a criatividade humana sem consentimento, o que torna a arte tão especial pode se perder.

O aplicativo Cara oferece uma solução brilhante para esse problema. Ele permite que os artistas preservem sua criatividade genuína, enquanto a IA os auxilia na criação de obras de arte de valor estético único. Isso não só protege os empregos dos artistas, mas também preserva a alma da criatividade.

No entanto, devemos lembrar que a IA ainda é uma tecnologia em desenvolvimento e que existem questões éticas importantes a serem consideradas. Precisamos pensar sobre o papel da IA em nossas vidas e os valores que queremos abraçar.

Em última análise, o futuro da arte em um mundo movido pela IA depende de como equilibramos a tecnologia com a criatividade humana. Devemos encontrar um equilíbrio entre o uso da IA como uma ferramenta de colaboração e a preservação da originalidade e autenticidade da arte humana.

Conclusão

Em resumo, com a crescente popularidade das redes sociais, é importante estar atualizado sobre as novas tendências e mudanças no mundo virtual. Acompanhar fontes confiáveis, como o MEX, pode ajudá-lo a se manter informado e aprimorar sua presença online. Contudo, lembre-se de publicar com inteligência, evitar debates inúteis e cuidar das características de cada rede social. Além disso, é importante ter cautela ao curtir publicações ou escrever algo, a fim de evitar situações não profissionais. Mantenha-se atualizado e aproveite ao máximo suas redes sociais.

OBS:Para saber mais sobre Marketing Digital e as últimas novidades acesse nosso blog, gex news, ou nossa página: mediaexperts.

Cleber Xerem
Cleber Xeremhttps://grupoexperts.com.br/
Formado no colégio Elpídio Evaristo dos santos em 1982, formação em técnico de eletrônica, cursei a faculdade de rede de computadores até o 4° período na instituição da Estácio de Sá, atuei 35 anos na área de telecomunicações, especialista em transmissão e tecnologia.
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